O Executivo Municipal aproveitou a realização da ExpoÉgua para inaugurar a escultura “Cruz da Vida”, da autoria do Dr. José Augusto Coimbra (Zaug), instalada no Largo Fernanda Côrte Real, junto do Câmara Municipal.
Segundo o escultor, que teve um discurso humilde, “Os lugares fazem-se pela passagem de pessoas. Aqui virão pessoas e depois voltarão ou não”, afirmou, dando a entender que nem todos poderão apreciar a sua obra.
Segundo Veiga Maltez, presidente da Câmara Municipal, a peça significa a amizade entre o animal e o homem.
Segundo artigo publicado na revista da Câmara Municipal da Golegã, a peça representa: “o nascer simbolizado pela gravidez, até à morte que nos é dada por Deus como uma cruz, entre o nascer e o morrer temos uma coisa que se chama tempo. É nossa obrigação usá-lo e gozá-lo. Simboliza-se a Mulher com as extremidades da Égua, pela força que necessitamos para o usufruir”.
Segundo algumas mulheres da Golegã, a peça é claramente uma afronta, e dá a entender que as “as mulheres da Golegã são como as éguas”.
Nós por cá sinceramente não gostamos. Contudo a arte é subjectiva e cada um interpreta à sua maneira. Mas ficamos a pensar... de onde é que vêm os dinheiros para a inauguração de tantas estátuas no concelho da Golegã? Será que o nosso concelho é excepção à crise?
Talvez seja esta a explicação para o facto de vivermos num concelho onde pagamos todas as taxas municipais MÁXIMAS possiveis!
Talvez seja esta a explicação para o facto de vivermos num concelho onde pagamos todas as taxas municipais MÁXIMAS possiveis!
Enfim, fica a foto, para que cada um possa fazer o seu julgamento.
