Um ano de GOLEGÃ JOVEM

Faz precisamente hoje um ano que o projecto GOLEGÃ JOVEM surgiu.

Torna-se pois obrigatorio olhar para tras e efectuar um pequeno balanço. Foi um ano dificil. Muita vontade, muitas visitas, muita massa critica e acima de tudo muita participação jovem!

A missão auto-atribuída não era fácil. Ser a voz dos jovens da nossa terra foi e tem sido complicado. Por vezes somos bem sucedidos, e levamos palmadinhas nas costas. Outras nem por isso, somos criticados ou ignorados.

Se somos realmente voz para os nossos jovens? Sinceramente não sabemos, mas arregaçamos mangas e fazemos o nosso melhor por isso. É esse o nosso espirito. É isso que nos mantém no activo.

E já diziam os outros... «o caminho faz se caminhando», e realmente durante este último ano temos vindo a tentar espicaçar a massa cinzenta da nossa juventude como podemos. Mal ou bem por cá vamos continuando pela nossa juventude. Pelo futuro da nossa terra.

Agradecimentos serão certamente muitos. A todos os que através de colunas, entrevistas, e-mails, comentários no blog, "gosto" no facebook, visita ao blog ou mesmo através da chamada critica de café, contribuiram para os mais de 10.000 visitantes que este espaço já contabilizou o nosso obrigado.

Pedro Azevedo, Rui Sardinha, Valter Ferreira, Rita Mogas, Filipa, Luis Godinho, Nuno Castelo, Carlos Simões, Jaime Rosa, Ricardo Lopes Oliveira, Ana Salomé Gonçalves, Manuel Braga, António Nunes, Rodrigo, Pedro Nazário, Vanessa Simões, Diogo Rufino, Filipe Rodrigues, Miguel Rufino, Mariana Pombo, São Felicio, Aida Pereira, Rafael Umbelino, Marcelino Pao e Vinho, Jose Moreira, Rui Martinho, Pedro Lino, Primo Basilio, Lisete Costa, Joaquim Mota, José Morgado, Magy Cardoso, Luis Teixeira, João Figueiredo, João Pimenta, Bruno Romão, Isabel Rei, Ricardo Machado, Diogo Rosa, Gaspar Brogueira, Diogo Narciso, Carlos Godinho e tantos outros anónimos e visitantes que continuam a dar nos razão de existir.

As vossas participações são a melhor forma de mostrar que a nossa missão tem sido bem sucedida. Temos conseguido vir a agitar a massa cinzenta da juventude da nossa terra. Quer queiram quer não, vocês são o GOLEGÃ JOVEM

E venham mais criticas! Só assim continuaremos a crescer.

Hoje Saramago fazia anos!

O escritor José Saramago, se fosse vivo, fazia esta terça-feira 88 anos. Nascido em Azinhaga, concelho da Golegã, o Prémio Nobel da literatura morreu no dia 18 de Junho deste ano. O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico e ao longo da vida exerceu outras profissões. Foi desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947.

Em 1987 foi atribuído o seu nome a uma rua na Azinhaga, onde, em 2006, lançou o livro "As Pequenas Memórias". Celebrou 84 anos com os maiores festejos de sempre organizados em sua honra pela localidade, onde está a o pólo da Fundação José Saramago.

Saramago recebeu também o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. De entre as suas obras destacam-se Memorial do Convento (1982), História do Cerco de Lisboa (1989), O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991), As Intermitências da Morte (2005), A Viagem do Elefante (2008) e Caim (2009). O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, dirigido por Fernando Meirelles.

Noticia retirada de O Mirante

Feira da Golegã 2010 - Balanço!

O primeiro fim de semana já passou, o segundo está a chegar. Estamos a meio da semana da Feira da Golegã, é altura de fazer um pequeno balanço.

Sabemos que em Novembro todos os caminhos vão dar à Feira da Golegã. Jovens e menos jovens, de norte a sul de Portugal todos gostam de marcar presença nesta feira que move multidões!

Este ano mais que nunca, notamos que a feira está extremamente comercial! E agora podiam dizer "ah e tal isso já não é de agora!" ...verdade! Mas este ano abusa! Mas abusa mesmo!

Hora vejamos deixemos um relato fícticio de sábado à noite:

Ah e tal vamos jantar à feira, deixem-nos cá levar 20€ no bolso, dá para a noite toda e ainda devemos trazer troco.

Bem, já que vamos à feira pelo menos jantamos lá e comemos um petisco tipico ribatejanos! Vamos a olhar para os preços dos restaurantes e apanhamos logo um susto! ...secalhar é melhor comer uma coisa mais ligeira... o menu varia entre sandes de porco no espeto, cachorro, hamburguer ou kebab a acompanhar, acompanha-se com uma cola e gastamos 5€. Como ainda ficamos com fome no final... para matar o bichinho come-se uma fartura, mais 1€.

Já que não comemos nada tipico pelo menos vamos s beber uma água pé (ou iamos se encontra-se! Onde é que se vende água pé nesta feira?!). Não há água pé venha um um abafadinho! É servido num copo de café, meio vazio e por 1,5€!

Próxima ronda já vamos para a ginginha de Óbidos! Não é típica mas também é docinha e além disso é servida duas vezes e ainda comemos a canequinha de chocolate!

Bebidas à parte, vamos dar uma voltinha à manga, para ver os cavalos! Acabamos sempre por comprar um cartuxo de castanhas para ir entretendo o dente, quando nos dizem quanto é, levamos logo as mãos ao ar! 2€ por um cartuxo! (mas pedimos um cartuxo ou um Kilo de castanhas???!!)

Fartos de ver cavalos, vamos beber mais um copito. Mas desta vez já não há cá bebida tipica para ninguém, bebe-se imperial que é mais barata! Mais dois dedos de conversa e vamos até onde?! Hummm secalhar é melhor ir primeiro ao multibanco levantar dinheiro...

Depois acabamos por ir até ao Pateo da Cidade FM, chega-se à porta só confusão é fila para entrar!!! Esperamos, tentamos entrar, "ah e tal são 8€ou pulseira que dá para a semana toda e custa 11€" ... pisga-te!!!

Falam-nos que no Lagar. Chegamos à porta, aqui não ha pulseira, há consumo minimo! Do mal o menos (que pensamento mais triste!) Bebem-se 3 imperiais e 1vodka e quando damos por ela já gastamos 10€.

A tradição na feira manda que se acabe a noite a comer um pão com chouriço quentinho! Afinal o jantar já lá vai até que nem foi famoso...Gasta-se mais 3€!!

Chegamos a casa, gastamos quase 30€....e ainda dizem que há crise! A feira está cheia, toda a gente a comer e a beber, bares cheios e preços exorbitantes! Nem damos pelo dinheiro sair do bolso.

Será bom? Será mau? Sinceramente não sabemos! Mas temos dúvidas que o dinheiro fique para a gentes da Golegã?

Uma coisa é certa, a tradição de beber um abafadinho aqui, outro ali, já não tem como existir. Conviver e por a conversa e dia ao som de Las Ketchup, Danças do Tubarão e Toreros já não é possivel! Agora é música house no S.Martinho, bares com pulseira ou consumo minimo, facadas e porrada com fartura!

A feira vai crescendo, mas qual será o preço a pagar? É caso para pensar...